09/07/2007

Ajudar uma Pessoa com Deficiência Visual a deslocar-se

Quantas vezes ao andar na rua se depara com uma pessoa com deficiência visual e pensa se a pode ajudar... a deslocar-se mais rapidamente, por exemplo!!



  • A regra número um é perguntar se necessita de ajuda. Antes de agirmos devemos estar seguros de que a pessoa com deficiência visual necessita da nossa ajuda. Uma simples pergunta é suficiente para o sabermos.
  • Se necessita de se deslocar a pessoa com deficiência visual vai utilizar a técnica de guia com a sua ajuda (ver explicação da técnica de guia noutro post).
  • Através da utilização da bengala (mas não só da bengala) a pessoa com deficiência visual detecta a presença de obstáculos com a antecedência suficiente.
  • Evite raciocínios óbvios. A falta de visão é compatível com a inteligência. Exemplo: «São 20 degraus para o primeiro andar, logo para o segundo são...».
  • Na utilização de transportes públicos devemos indicar onde fica a porta do metro ou do autocarro, assim como onde está um poste para se agarrarem (ou lugar vago para se sentar).
  • Em trajectos difíceis, o melhor é fazer técnica de guia e caminhar em frente. Se não tropeçar, a pessoa com deficiência visual também não o fará!!

05/07/2007

Regras básicas de comunicação e actuação para com uma pessoa com deficiência visual


  • Apresentar e Identificar-se

Trata-se de fazer com que a pessoa com deficiência visual consiga identificar quem somos, por isso, devemos dizer o nosso nome e indicarmos, se necessário, quem somos e o que fazemos.

Exemplo: "Olá João, sou a Luísa.", "Olá Luísa!".

Atenção: Mesmo um amblíope necessita de informação adicional para identificar uma pessoa! Não jogue ao "adivinha quem é!" com uma pessoa cega! Quando entra numa sala onde já está uma pessoa cega identifique-se.

  • Cumprimentar

Ao cumprimentar, se a pessoa com deficiência visual não estender de imediato a mão estique a sua e agarre na dela de forma a que a pessoa compreenda que o quer cumprimentar.

Atenção: Quando estender a mão não fique à espera que a pessoa cega a veja... Adiante-se!

  • Não elevar a voz

Fale num tom de voz normal, não ver não implica ser surdo!

  • Ausentar-se

Quando pensamos sair devemos avisar a pessoa cega, senão esta pode tentar falar connosco pensando que ainda estamos ali, assim como quando regressamos devemos anunciar que voltámos.

  • Indicar uma cadeira

Quando queremos informar que a pessoa se pode sentar, que tem ali uma cadeira, é necessário que aproximemos a pessoa com deficiência visual do assento e coloquemos a sua mão nas costas da cadeira e indiquemos: «Tem aqui uma cadeira» ou «Tem uma cadeira atrás de si».

Atenção: Para que a pessoa se sente basta lhe indicar a cadeira. O resto ela consegue fazer sozinha!

  • Não utilizar gestos mas sim linguagem em concreto

Não utilize gestos que não possam ser percebidos, é preferível a linguagem oral.

Atenção: Apontar uma paragem ou uma passadeira nunca é uma boa opção!

  • Utilizar expressões "visuais" sem problemas

A pessoa cega ou com deficiência visual conhece o significado das palavras "ver", ou "olha", por isso utilize estas expressões sem problemas.

  • Indicar um objecto

Por vezes, para indicar onde está situado determinado objecto acompanham-se as indicações com gestos que não se podem ver, ou com expressões sem referências concretas, como "aqui" e "ali". Devemos oferecer mais detalhes com informação relacionada com a sua posição espacial, para que a sua localização seja mais fácil, como "à direita da mesa", "à tua esquerda", "atrás de ti", etc. ou conduzir a sua mão até ao objecto e indicar do que se trata.

Atenção: Não se esforce em dar explicações inúteis por muito inteligentes que lhe pareçam. Há coisas que uma pessoa cega consegue perceber sozinha, apalpando o objecto.

  • Manter a arrumação inicial

Quando se conhece o sítio habitual das coisas é fácil encontrá-las. Mesmo para quem vê é mecânico. Para uma pessoa com deficiência visual é imprescindível que todos os objectos se mantenham na ordem habitual, e quando esta é alterada devemos indicar qual a sua nova localização.

Atenção: Viver num mundo ordenado é fundamental para uma pessoa com deficiência visual. Quando alteramos a ordem dos objectos devemos repô-la logo que possível!!

  • Utilizar contrastes

As pessoas com resíduos visuais, além da ordem, têm uma grande ajuda se ao lhes indicarmos os objectos ou a sua localização, utilizarmos fundos que apresentem um grande contraste. Por exemplo, é mais fácil encontrarem um cinzeiro preto em cima do tampo de uma mesa branca.

  • Aplicar normas de segurança

Para prevenir acidentes, convém saber que muitos obstáculos não se podem detectar, pela sua má localização ou porque são inesperados, ou porque estão fora do seu lugar habitual. Devemos ter especial cuidado com:

Portas e janelas: Estas devem estar ou totalmente abertas ou totalmente fechadas, nunca entreabertas.

Cadeiras: Devem estar colocadas debaixo das secretárias ou bem encostadas à parede, nunca dispersas pela sala.

Armários e gavetas: As portas dos armários devem igualmente estar fechadas totalmente, assim como as gavetas, pois são elementos que podemos encontrar no caminho.

08/06/2007

Ser deficiente visual e trabalhar?!



Ser deficiente visual não quer dizer ser incapacitado para o trabalho. Com as ajudas técnicas e funcionais adequadas, a pessoa com deficiência visual não está, a priori, mais incapacitada que qualquer outra pessoa no exercício de uma actividade.


As pessoas cegas e as Ajudas Técnicas adequadas para o trabalho:

-Digitalizador: fotografa documentos e deposita-os no computador. O documento passa por um "programa de reconhecimento de caracteres" que o transforma num ficheiro texto. O digitalizador necessita de estar ligado a um computador.

- Máquina de leitura: é um equipamento que permite, por si só, fazer a leitura de documentos e não necessita de estar ligado a um computador.

- Linha braille: permite transpor para braille a informação que está no ecrã. Pode funcionar de forma autónoma ou ligado a um computador. É composto por uma linha, formada por pontos agrupados, normalmente 8 a 8, que constituem a célula braille. Estes pontos são móveis (sobem e descem) formando assim as diversas combinações necessárias à representação dos caracteres que se encontram no ecrã.

Os Suportes da Comunicação:

- Braille: é a técnica específica de escrita e leitura duma pessoa cega. Trata-se de um sistema de escrita em relevo. A representação das letras do alfabeto, números e sinais de pontuação, é feita recorrendo a uma combinação de 6 pontos a que se dá o nome de célula. No entanto, nem todas as pessoas cegas dominam este sistema.

- Registo áudio

As pessoas amblíopes e as Ajudas Técnicas adequadas para o trabalho:

- Óculos: melhoram a acuidade visual.

- Lupa manual: tem efeito microscópico ou telescópico.

- Computador: parametrização mais adequada à visão, alterando o formato, tipo de letras, cores e memorização das funções mais utilizadas.

- Ecrã de grande dimensão: apresentação da informação de forma ampliada.

- Software de ampliação: ampliação do ecrã no seu todo ou em parte e personalização do aspecto visual.

- Lupa electrónica: equipamento constituído por uma máquina de firmar que permite reproduzir de forma ampliada qualquer documento, num televisor ou monitor.

- Sintetizador de voz: é instalado num computador e verbaliza toda a informação apresentada no ecrã.

As Técnicas de Compensação:

Olhar de "outra maneira" em função de como a pessoa percepciona habitualmente o ambiente, por exemplo:

- Efectuar um varrimento da imagem ambiental, com a finalidade de recolher o máximo de informação de forma a permitir a reconstrução de uma imagem global;

- Dosear o esforço visual;

- Gestão da luminosidade.

Num ambiente profissional...

Ao integrar uma pessoa com deficiência visual na sua empresa, tenha em conta as seguintes regras:
  • Prepare-lhe o ambiente de trabalho como o faz para qualquer outro trabalhador;

  • Peça-lhe opinião para compor a disposição do posto de trabalho;

  • Não mude constantemente a disposição dos objectos por ela utilizados, nem lhe altere a organização dos mesmos;

  • Evite colocar objectos nos locais de passagem e não deixe as portas entreabertas;

  • Não a superproteja;

  • Dê-lhe a conhecer que está presente e identifique-se;

  • Dê-lhe tempo para se inteirar da informação;

  • Parta do princípio que a pessoa pode ter um cão-guia.

  • Não lhe peça o impossível. Saiba aproveitar os seus pontos fortes.

Deficiência Visual - Algumas regras de ouro

  • Identifique-se cada vez que fala com a pessoa.
  • Tome a iniciativa e ajude a pessoa a lidar com o sistema.
  • Fale com a pessoa com deficiência visual e não com o seu acompanhante.
  • Forneça a mesma informação que para uma pessoa normo-visual.
  • Use as palavras "ver" e "olhar" normalmente.
  • Evite orientar utilizando as palavras "ali" ou "assim".
  • Fale antes de tocar na pessoa.
  • Não fale alto.
  • Evite expressões de piedade.
  • Não faça da deficiência o tema central das conversas.
  • Explique o que vai fazer ANTES de o fazer.
  • Deixe a pessoa ver os materiais com as mãos.
  • Deixe a pessoa também aprender por si.
  • Incentive a pessoa a fazer apontamentos escritos ou gravados.
  • Arranje publicações em formatos alternativos: braille, áudio, disquete.

Importante:
- Ajude sem sufocar, perguntando primeiro se necessita de ajuda.
- Não sub-estime as suas capacidades.
- Lembre-se que uma pessoa com deficiência visual é acima de tudo uma pessoa.


Técnicas de Guia - Cadeiras

Cadeiras Individuais

a) Aproximar de trás
O guia coloca a mão do braço de contacto nas costas da cadeira. A pessoa com deficiência visual desliza a mão até à cadeira e coloca-se ao lado da cadeira. Passa uma mão no assento e senta-se.
Se o acesso à cadeira for só por um lado ou se a cadeira tiver braços o guia deve informar a pessoa com deficiência visual.

b) Aproximar de frente
O guia passo ao lado da cadeira e pára quando as pernas da pessoa com deficiência visual estão encostadas a ela. A pessoa com deficiência visual passa a mão no assento, vira-se e senta-se.

O guia deve informar a pessoa com deficiência visual se a cadeira tiver braços.

Cadeiras com mesa (Secretária)

Aproxima-se por trás. O guia coloca a mão do braço de contacto nas costas da cadeira. A pessoa com deficiência visual desliza a mão até ás costas da cadeira e, com a outra mão, procura a mesa. Depois passa a mão no assento e senta-se. Uma vez sentado encosta os polegares ao rebordo da mesa e afasta-os para perceber se está bem alinhado com a mesma.

Auditório
O guia procura uma fila com dois lugares. Andam lado a lado com o guia à frente. O guia pára quando a pessoa com deficiência visual estiver em frente do lugar dela. Sentam-se.

Observações
A pessoa com deficiência visual passa a mão no assento antes de se sentar para verificar a altura e a natureza do mesmo. Em princípio o assento está livre de objectos porque o guia já verificou, mas passar a mão no fundo da cadeira é um hábito que convém cultivar porque escolas e locais de trabalho são espaços dinâmicos em que os objectos são frequentemente colocados em cadeiras.

Técnicas de Guia - Automóveis


  • O guia leva a pessoa com deficiência visual até à porta do carro e informa-o se é a porta da frente ou de trás e a orientação do carro.

  • O guia põe a mão do braço de contacto na pega da porta e a pessoa com deficiência visual desliza a mão até lá.

  • A pessoa com deficiência visual põe a outra mão em cima do carro e abre a porta.

  • Mantendo uma mão no tecto do carro passa a outra no assento. Se estiver livre senta-se.

  • Antes de fechar a porta deve perguntar sempre se o pode fazer.

05/06/2007

Técnicas de Guia - Portas

Regras

O guia abre a porta, a pessoa com deficiência visual fecha-a.

Porta que abre para "cá", o guia abre-a com o braço de contacto.
Porta que abre para "lá", o guia abre-a com o braço livre.
  • O guia verifica que a pessoa com deficiência visual está do lado das dobradiças.

  • A pessoa com deficiência visual deve assumir que é uma passagem estreita.

  • O guia abre a porta e pelo movimento a pessoa com deficiência visual reconhece se a porta abre para dentro ou para fora.

  • O guia avança e pára no outro lado numa posição que dê espaço para que a pessoa com deficiência visual feche a porta.

Observações

Pode acontecer que um senhor queira abrir a porta a uma senhora e isso deve-se deixar, independentemente da deficiência visual, de quem guia ou está a ser guiado!

04/06/2007

Técnicas de Guia - Escadas


Técnica
  • O guia pára antes da escada e informa a pessoa com deficiência visual se a escada sobe ou desce.

  • A pessoa com deficiência visual procura o corrimão (o guia terá de avisar quando este não existir).

  • O guia coloca-se na beira do primeiro degrau. Quando a pessoa guiada estiver pronta o guia sobe/desce as escadas normalmente. O guia dá sempre o primeiro passo com a perna ao lado da pessoa com deficiência visual. Esta segue-o um degrau atrás.

  • No fim das escadas o guia faz um passo largo e pára à espera da pessoa com deficiência visual.

  • Depois avançam normalmente.
Observações
Com algumas pessoas deficientes visuais não será necessário parar antes de escada apenas abrandar.

Escadas Rolantes

Técnica
  • Ao aproximar-se da escada rolante o guia certifica-se de que a pessoa com deficiência visual está do seu lado direito.

  • O guia faz uma pausa no patamar e a pessoa com deficiência visual procura o corrimão.

  • Entram na escada e após a abertura dos degraus o guia verifica que a pessoa está segura. A seguir coloca-se no lado direito, um ou dois degraus à frente da pessoa com deficiência visual, para permitir a circulação dos outros utentes.

  • Perto do fim da escada, antes do nivelamento dos degraus, o guia coloca-se novamente na posição de guia.

  • No fim da escada o guia avança normalmente.

Técnicas de Guia - Face a Face



Utilização



Quando o espaço é pequeno e é preciso virar, por exemplo, depois de comprar um bilhete de comboio ou quando o guia se enganou e têm de voltar atrás.

Técnica

  • O guia diz "face a face" (com prática pode nem ser preciso falar).
  • O guia vira 90º em direcção à pessoa com deficiência visual.
  • A pessoa com deficiência visual vira 90º em direcção ao guia.
  • O guia oferece o braço livre à pessoa com deficiência visual para que esta o agarre e para que depois largue a pega inicial.
  • Os dois viram mais 90º.
  • O guia dá meio passo em frente, verifica que a pessoa com deficiência visual está pronta e avança.
Observações
A técnica é relativamente fácil de aprender mas também é fácil de esquecer. Muitas vezes a pessoa com deficiência visual aprendeu esta técnica quando fez reabilitação mas pode não a utilizar regularmente.

31/05/2007

Técnicas de Guia - A Troca (Mudança de Lado)


Utilização

Há vários situações em que a pessoa com deficiência visual precisará de mudar de lado, por exemplo, antes de passar por uma porta ou usar um corrimão. Na rua, o guia deve ficar entre o trânsito e a pessoa com deficiência visual. Assim, depois de mudar de passeio (depois de atravessar uma estrada, por ex.) pode ser necessário trocar de lugar. Existe mais do que uma maneira de o fazer mas a seguinte técnica parece ser a mais segura.

Vamos imaginar que a pessoa com deficiência visual está do lado direito do guia:
  • O guia diz o comando "Troca".

  • A pessoa com deficiência visual agarra no braço direito do guia com a mão direita acima da mão esquerda.

  • A mão esquerda desliza nas costas do guia até encontrar o seu braço esquerdo onde agarra.

  • A pessoa com deficiência visual passa pelo lado esquerdo do guia.

  • Depois esta larga o braço direito do guia e segura no seu braço esquerdo com as duas mãos.

  • Finalmente a mão esquerda larga o braço esquerdo do guia e a mão direita acerta a pega.

Observações

É mais fácil executar do que descrever! Deve-se treinar inicialmente parado.

30/05/2007

Técnicas de Guia - Passagens estreitas

Utilização

Quando não há espaço suficiente para duas pessoas andarem lado a lado, o que pode acontecer quando há um obstáculo no passeio, muita gente num corredor, uma poça de água na rua, etc.

Técnica
  • Antes de chegar à passagem estreita o guia coloca o braço atrás das costas.

  • A pessoa com deficiência visual estica o braço de contacto e coloca-se atrás do guia.

  • Quando a pessoa com deficiência visual já saiu da passagem estreita o guia coloca o braço na posição normal e esta também adopta a posição normal.

Observações

O tempo que corresponde ao "antes de chegar" diminui de acordo com a experiência do guia e do "guiado". Assim, inicialmente o guia deve indicar uma passagem estreita 5/6 passos antes. Para reforçar o sinal o guia pode abanar o braço enquanto estiver com ele atrás das costas.

É importante que a pessoa com deficiência visual apenas volte à posição normal quando o guia assim o indicar e não tente prever o fim da passagem estreita.

Técnicas de Guia - Posição (Postura)

Técnica
  • O guia mantém o braço de contacto ao lado da pessoa com deficiência visual, flectido pelo cotovelo ou na vertical. A primeira posição transfere melhor a informação e é mais indicada quando a pessoa com deficiência visual precisa de algum apoio físico. Mas a segunda posição é menos cansativa para o guia e é a mais indicada quando a pessoa já é experiente como "guiada".

  • A pessoa com deficiência visual deve manter-se ao lado do guia meio passo atrás, com o seu braço de contacto flectido.

  • Devem andar a uma velocidade que seja confortável para os dois. O guia não deve servir de rebocador e a pessoa com deficiência visual não deve empurrar o guia.

Técnicas de Guia - Contacto inicial e pega


Técnica

  • O guia toca com a sua mão nas costas da mão ou no cotovelo da pessoa com deficiência visual. Em alternativa pode-se também tocar com o seu antebraço no antebraço da pessoa.

  • Em seguida a pessoa com deficiência visual segura no braço do guia acima do cotovelo, com o polegar por fora e os restantes dedos no lado interior. Inicialmente, esta deve segurar com os 4 dedos mas com tempo pode segurar apenas com dois.

  • A pega deve ser suficientemente forte para manter contacto com o guia mas não deve magoar.

  • A pessoa com deficiência visual não deve fazer peso no braço de quem a guia.

Alternativas

  1. Se a pessoa com deficiência visual for muito mais pequena que o guia pode segurar o pulso do guia e, se for uma criança, pode mesmo segurar a mão.

  2. Se a pessoa com deficiência visual for muito mais alta que o guia pode pôr a mão no ombro do guia.

Observações

É natural que no início do trajecto a pessoa com deficiência visual faça uma pega mais firme, que reflecte a sua ansiedade, mas se essa situação se prolongar deve-se chamá-la à atenção para o desconforto.